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Publicado em 08 de outubro de 2024
Tupi FM

Com a recente Instrução Normativa nº 2.222 publicada pela Receita Federal, proprietários de imóveis no Brasil ganham a oportunidade de atualizar o valor de mercado de suas propriedades, visando uma redução no imposto de renda. Essa nova diretriz pode diminuir a alíquota de 15% para até 4%, oferecendo um alívio significativo no cenário tributário.

No entanto, esse processo não se resume apenas a benefícios. Exige dos proprietários uma reflexão cuidadosa sobre suas intenções de longo prazo. Afinal, a legislação estipula regras específicas que implicam compromissos com o imóvel recém-avaliado.

Qual é o impacto da Instrução Normativa nº 2.222?

Em 24 de setembro, a Receita Federal introduziu uma mudança que pode impulsionar significativamente o setor imobiliário brasileiro. Antes dessa alteração, o imposto cobrava 15% sobre o ganho de capital na venda de imóveis, baseado na diferença entre o valor de compra e o valor de venda.

Com a nova normativa, proprietários podem ajustar o valor venal de seus imóveis, essa atualização desacelera a taxa tributária, oferecendo a possibilidade de redução para 4%. Para ilustrar, caso um imóvel comprado por R$1 milhão e atualmente avaliado em R$3 milhões seja vendido, o imposto sobre a diferença de R$2 milhões seria agora de R$80 mil, em vez de R$300 mil, economizando R$220 mil.

Como funciona a regra dos 15 anos?

Uma das condições associadas à atualização de valor é que o proprietário deve se comprometer a não vender ou transferir o imóvel por 15 anos. Caso essa condição seja violada, a alíquota reduzida é anulada. Nos primeiros 36 meses, a tributação volta a ser de 15% sobre o ganho de capital. A alíquota só será diminuída à medida que o proprietário mantiver a propriedade por mais tempo, tornando-se mais vantajosa com o passar dos anos.

Quais são os passos para atualizar o valor do imóvel?

Para aderir à atualização, proprietários devem seguir algumas etapas:

Essa prática não apenas ajuda na redução da carga tributária, mas também alinha os registros com a realidade econômica, evitando discrepâncias que possam surgir em auditorias futuras.

Quais as implicações disso para o mercado imobiliário?

Analisando o impacto mais amplo, essa medida pode aumentar a regularização de imóveis antes subavaliados. Muitos proprietários, que relutavam em atualizar os valores por conta do alto imposto, agora podem se sentir mais confortáveis em fazê-lo.

O incentivo fiscal destina-se não apenas a justiça tributária, mas também a estimular a movimentação no setor imobiliário, fundamental para a economia brasileira. Com valores ajustados, as transações de compra e venda têm mais transparência, potencializando a satisfação tanto do vendedor quanto do comprador.

Considerando as complexidades envolvidas, é aconselhável que os proprietários procurem orientação profissional, seja contábil ou jurídica, para garantir o aproveitamento total das vantagens e evitar armadilhas que possam resultar em penalizações. Esta abordagem cautelosa assegura que as decisões financeiras tomadas hoje não resultem em problemas futuros.

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